Santander Brasil (SANB11) lucra R$ 2,7 bi no 3º tri e estabiliza calotes
Banco conseguiu estancar crescimento no índice de inadimplência e melhorar seu nível de rentabilidade
O Santander Brasil (SANB11) anunciou nesta quarta-feira (25) que teve lucro recorrente de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre, queda de 9,7% na comparação com igual período de 2022.
O número veio quase em linha com a previsão do Itaú BBA, de R$ 2,98 bilhões de reais.
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O maior banco estrangeiro no Brasil fechou setembro com uma carteira de empréstimos de R$ 625,5 bilhões de reais, aumento de 7,9% ano a ano.
Ao mesmo tempo, seu índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3%, estável em 12 meses.
Esse índice vinha subindo gradualmente nos últimos dois anos. Em setembro de 2021, o indicador era de 2,1%.
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Menos provisões
“Evoluímos em nossos indicadores de qualidade da carteira e consequentemente alcançamos o
menor nível de custo do crédito desde março de 2022″, afirmou o Santander Brasil no relatório.
De fato, as despesas com provisões para perdas esperadas com inadimplência, de R$ 5,6 bilhões, teve queda de 6% sobre o trimestre anterior.
No acumulado de 2023, porém, esse indicador ainda é 10,8% maior do que um ano antes.
Receitas e despesas
As receitas do Santander Brasil com tarifas e serviços somaram R$ 5,1 bilhões de julho a setembro, aumento de 8,2% em um ano. Na outra ponta, as despesas totais foram de R$ 6 bilhões, aumento de 5,9%.
Com esse conjunto, o retorno sobre o patrimônio líquido do Santander Brasil foi 13,1%, menor do que os 15,6% de um ano antes.
O indicador, que mostra como um banco remunera o capital dos acionistas, porém, foi melhor do que os 11,2% do segundo trimestre deste ano.