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Desconto atual da Vale parece excessivo, diz Itaú BBA; entenda os motivos
A Vale (VALE3) superou as mineradoras australianas em termos de volume no segundo trimestre deste ano. Mas os recibos de ações (ADRs) da Vale tiveram desempenho inferior ao de seus pares no acumulado do ano. Assim, o atual desconto de avaliação relativo de cerca de 29% parece excessivo, diz o Itaú BBA.
Os analistas Daniel Sasson, Edgard de Souza e equipe escrevem, em relatório, que os volumes de minério de ferro da Vale aumentaram 8% no segundo trimestre em base anual. Isso acima da alta de 2% da Rio Tinto e de 7% da BHP.
Enquanto a Fortescue divulgará seu relatório de produção do trimestre na próxima semana. No entanto, afirmam, todas as empresas serão afetadas pelos preços mais baixos do minério de ferro em base trimestral.
Vale na NYSE
Os ADRs da Vale, porém, tiveram desempenho inferior ao de seus pares. Os analistas reconhecem que houve ruídos específicos da empresa relacionados com o processo de sucessão do diretor-presidente. Bem como renegociações de passivos da Samarco e a renovação das concessões ferroviárias, mas também devido à queda de 25% no preço do minério de ferro este ano.
Os analistas afirmam esperar menor impacto destas questões no curto prazo e, portanto, consideram que o desconto atual de aproximadamente 29% da Vale ante pares australianos é elevado em comparação com o nível histórico de cerca de 19%.
O Itaú BBA tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo de US$ 14 para os ADRs. Na quarta-feira (17), os papéis negociados na Bolsa de Nova York (NYSE) fecharam cotados a US$ 11,21.
Com informações do Valor Econômico
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