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Vale (VALE3) negocia acordo de R$ 170 bilhões por desastre de Mariana
Em comunicado divulgado ao mercado nesta sexta-feira (18), a Vale informou que o acordo em discussão para reparar o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), prevê um valor financeiro total de cerca de R$ 170 bilhões, compreendendo obrigações passadas e futuras.
A companhia afirma que esse valor está sendo avaliado na proposta de um acordo definitivo entre Vale, Samarco e BHP Brasil, em conjunto com o governo federal e o dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Ministérios Públicos federal e estaduais e defensorias públicas.
Objetivos do acordo
Esse valor teria como objetivo atender as pessoas, as comunidades e o meio ambiente impactados pelo rompimento da barragem, dividido em três linhas de atuação.
Do montante total, R$ 100 bilhões serão pagos em parcelas, ao longo de 20 anos, ao governo federal e aos Estados e municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, para financiar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas.
Outros R$ 32 bilhões correspondem a obrigações da Samarco, incluindo iniciativas de indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental. Além disso, R$ 38 bilhões já foram investidos em medidas de remediação e compensação, segundo a Vale.
Caminho para solução definitiva
“Os termos gerais em discussão podem abrir caminho para a solução definitiva de todas as controvérsias constantes das ações civis públicas e demais processos movidos pelos poderes públicos brasileiros signatários, relativos ao rompimento da barragem Fundão, da Samarco, ao mesmo tempo em que definem medidas para reparar integralmente todos os danos socioambientais e todos os danos socioeconômicos coletivos e difusos decorrentes da ruptura”, escreve a Vale em comunicado. A companhia também espera que o acordo definitivo traga “alternativas de caráter voluntário para indenizações individuais”.
Por fim, a Vale também declarou que estima que R$ 5,3 bilhões (US$ 956 milhões) serão adicionados aos passivos associados à reparação de Mariana nos resultados do terceiro trimestre.
Com informações do Valor Econômico
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