Como a Petrobras pode aumentar o pagamento de dividendos? Preste atenção nesta data

Estatal agendou a divulgação do plano estratégico

Refinaria da Petrobras (PETR3; PETR4). Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Refinaria da Petrobras (PETR3; PETR4). Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A perspectiva de menores investimentos e manutenção da atual estrutura de receitas e custos da Petrobras deve gerar maior geração de caixa. Bem como pagamento de dividendos no ano que vem. A análise é do BTG Pactual.

Assim, os analistas Pedro Soares, Henrique Pérez e Thiago Duarte escrevem que a Petrobras deve terminar 2025 com US$ 10 bilhões em caixa. Indicando um rendimento de 11% sobre a geração de caixa e 10% dos dividendos ordinários.

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Mesmo com a boa performance das ações neste ano, com a redução de riscos, o banco continua a acreditar que elas estão atrativas. Por conta da perspectiva de pagamento de dividendos.

Eles atualizaram estimativas para a companhia, reduzindo previsão de Ebitda de 2024 em 5% por conta dos menores preços do petróleo. Mas mantiveram as projeções de 2025 inalteradas. A empresa deve investir US$ 16,8 bilhões no ano que vem.

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O BTG Pactual tem recomendação de compra para Petrobras. Com preço-alvo em US$ 19 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).

Plano estratégico da Petrobras

Nesse sentido, a Petrobras agendou para 21 de novembro a divulgação do plano estratégico 2025-2029, conforme o portal da companhia para investidores. De acordo com as informações do site, a estatal fará uma apresentação do plano no dia seguinte, 22 de novembro.

No geral, o documento passa pelo aval do presidente da República antes de ser aberto ao mercado.

A expectativa é de que a companhia aumente o total dos investimentos (capex, no termo em inglês) dos US$ 102 bilhões do plano atual para US$ 110 bilhões, segundo apurou o Valor.

A prioridade do Plano Estratégico 2025-2029, o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard, estará na exploração de novas fronteiras, caso da Margem Equatorial e da Bacia de Pelotas, e na atuação em petroquímica e fertilizantes.

Na visão de analistas, os compromissos da estatal com o governo de ampliar a oferta de gás e de garantir a reposição de reservas de petróleo, além do perfil da própria presidente da Petrobras, devem fazer com que a aposta nos hidrocarbonetos seja o principal direcionador do novo plano.

Com informações do Valor Econômico

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