A Airbus espera entregar 9% mais aeronaves comerciais este ano do que em 2022, uma vez que busca lucrar com a demanda crescente por viagens aéreas após anos de restrições de viagens e fechamento de fronteiras.
A fabricante europeia de aviões afirmou nesta quinta-feira que pretende entregar cerca de 720 aviões a clientes este ano. A empresa entregou 661 aeronaves em 2022, abaixo da meta de 720 originalmente estabelecida devido a problemas na cadeia de suprimentos.
Para 2023, a Airbus projeta um lucro ajustado de cerca de 6 bilhões de euros. O fluxo de caixa livre antes de fusões e aquisições e financiamento ao cliente – outra métrica observada de perto por analistas e investidores – deve chegar a cerca de 3 bilhões de euros.
“A empresa teve que ajustar suas operações de acordo, o que levou a entregas de aeronaves comerciais menores do que o planejado originalmente. Estamos adaptando nossa produção para atender à oferta”, disse o presidente-executivo Guillaume Faury.
A fabricante tinha planos de elevar a produção de fuselagem estreita para 75 aeronaves por mês até meados da década, mas agora tem como meta uma taxa mensal de 65 até o final de 2024 e 75 em 2026.
A Airbus registrou receita de 20,64 bilhões de euros (US$ 22,06 bilhões) no quarto trimestre de 2022, acima dos 16,99 bilhões de euros do ano anterior.
O lucro ajustado antes de juros e impostos – uma métrica chave de lucratividade – subiu para 2,15 bilhões de euros, de 1,50 bilhão de euros no trimestre anterior.
Balanço do 4º tri
O lucro líquido reportado trimestralmente aumentou para 1,68 bilhão de euros, de 1,58 bilhão de euros, elevando o lucro do ano para 4,25 bilhões de euros, um aumento de 1%.
Esperava-se que a Airbus reportasse receita de 20,44 bilhões de euros, lucro ajustado de 1,95 bilhão de euros e lucro de 1,34 bilhão de euros no quarto trimestre, de acordo com um consenso fornecido pela empresa que reuniu estimativas de 23 analistas.