Após recorde de óbitos, Lula mira verão com menos mortes por dengue na história

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que, “se Deus ajudar”, o Brasil terá o verão com menos mortes por dengue na história. Ele fez a afirmação durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em que, juntamente com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou o plano do governo para o combate […]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que, “se Deus ajudar”, o Brasil terá o verão com menos mortes por dengue na história. Ele fez a afirmação durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em que, juntamente com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou o plano do governo para o combate à doença para os próximos meses.

“Se Deus ajudar, a gente quer ter o verão com menos dengue na história desse país”, disse Lula. “Todo verão nós somos vitimados pelo crescimento da dengue e de outras doenças. E, dessa vez, com a questão climática evoluindo para que o planeta fique mais aquecido, resolvemos antecipar o lançamento da nossa campanha.”

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Segundo dados do Ministério da Saúde, houve 6,5 milhões de casos prováveis da doença no país entre janeiro e agosto deste ano, uma alta de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal concentram 87,7% dos casos.

“Precisamos preparar a sociedade brasileira. Porque os mosquitos estão nas casas de cada um de nós. Não só das pessoas pobres, estão na casa de pessoas que têm poder aquisitivo maior”, disse Lula.

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O presidente afirmou ainda que cada brasileiro deve atuar com “seu próprio médico”, a fim de adotar medidas de combate à proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

“A gente não quer que ninguém brigue com o vizinho, apenas para que alerte o sistema de saúde que tem um vizinho que não está cuidando”, disse o presidente da República. Ele disse que está focando em medidas de curto e médio prazo para conseguir resultados na área ainda em seu mandato. “O longo prazo pode estar longe demais”, afirmou.

Vacina contra a dengue

No evento, Nísia fez uma apresentação do plano do governo, que envolve investimento de R$ 1,5 bilhão e prevê a aplicação de 9 milhões de doses da vacina Takeda, produzida no Japão.

Ela admitiu, no entanto, que esse número é insuficiente e afirmou que o laboratório está com estoques baixos de matéria-prima para produzir o imunizante.

“Não farei falsas promessas aqui”, disse. “Nosso objetivo específico é preparar população para esse momento, desenvolver e implementar novas tecnologias. […] Com todos os cuidados sabemos que não levaremos à eliminação da doença. Ela está no nosso plano de eliminação, mas levaremos tempo para isso. Hoje dengue é um problema mundial, ela está presente em mais de 200 países.”

*Com informações do Valor Econômico

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