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Arrecadação de impostos soma R$ 201,6 bi em agosto, alta real de 11,95%, aponta Receita
A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 201,622 bilhões em agosto e registrou alta real de 11,95%, sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal. No acumulado de 2024, a arrecadação atingiu R$1,731 trilhão, aumento de 9,47%.
Nos números atualizados pela inflação, o resultado de agosto foi o maior para o mês em toda a série histórica, com início em 1995. O acumulado dos oito primeiros meses do ano foi o maior resultado.
Sem correção inflacionária, a arrecadação mostrou alta de 16,69% no mês passado.
Considerando somente as receitas administradas pela Receita Federal, houve alta real de 12,06% no oitavo mês de 2024, somando R$195,12 bilhões. No ano, somaram R$ 1,645 trilhão, aumento real de 9,41%.
Já a receita própria de outros órgãos federais (onde estão os dados de royalties de petróleo, por exemplo) foi de R$ 6,5 bilhões em agosto, crescimento real de 8,5%. No ano, a arrecadação de outros órgãos alcançou R$ 85 bilhões, elevação de 10,54% em termos reais.
O governo federal deixou de arrecadar R$ 82,529 bilhões nos oito primeiros meses deste ano por causa de desonerações tributárias. O dado representa queda de R$ 17,359 bilhões em relação ao mesmo período de 2023.
As fontes de renúncia do governo federal no acumulado de 2023 foram: PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 2 bilhões); Imposto sobre Produtos Industrializados (R$ 1,353 bilhão); cesta básica (R$ 440 milhões); transporte coletivo (R$ 440 milhões); entidades beneficentes (R$ 921 milhões); lucro presumido (R$ 1,187 bilhão); outros, no qual entra o Simples Nacional (R$ 76,187 bilhões).
*Com informações do Valor Econômico
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