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Resultados do segundo tri melhoram perspectivas para a Azul, avalia Citi
Apesar da persistência do preço dos combustíveis em patamares altos, que continuam a preocupar o setor de aviação, a Azul reportou fortes resultados recentes e as perspectivas são positivas para 2023, avalia o Citi em relatório. O banco atualizou seu modelo para a empresa incorporando os resultados robustos do segundo trimestre.
Os analistas Stephen Trent e Felipe Nielsen escrevem que a Azul deve apresentar crescimento de capacidade ligeiramente maior do que o previsto anteriormente, e deve continuar com fortes yields nominais de passageiros (preço pago pelo passageiro para voar um km) no ano que vem, enquanto os preços de combustíveis devem vir mais elevados.
Segundo os analistas, pode haver uma pressão nos yields de passageiros, considerando a inflação, a pressão de despesas de combustível e a Azul potencialmente operando distâncias médias mais longas no próximo ano, com voos de maior distância diluindo os yields.
O Citi prevê que o Ebitda de 2023 aumente 4% e que a alavancagem também aumente, elevando o múltiplo de valor da empresa sobre Ebitda de 6,25 vezes para 6,75 vezes.
Os analistas ressaltam ainda que o segundo trimestre pareceu validar os argumentos da administração sobre os benefícios relacionados à receita unitária de operar uma rede de baixa densidade e aumentar o fluxo de carga aérea.
O Citi tem recomendação de compra para as ações da Azul negociadas na Bolsa de Nova York, companhia aérea preferida do banco na América do Sul, com preço-alvo de US$ 16, potencial de alta de 71,7% ante o fechamento anterior.
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