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Google, Meta e Amazon: por que investir nestes três BDRs agora?
O BDRX avançou 7,3% e figurou entre os investimentos que mais renderam em maio. Aliás, o indicador da B3 que mede o desempenho dos recibos atrelados às ações no exterior, os famosos BDRs, está entre as aplicações campeãs de 2024. Isso com valorização acumulada de 25% nos cinco primeiros meses do ano.
Então, será que ainda é possível pegar carona neste bom momento?
Bom, está resposta nunca é certa quando estamos tratando de renda variável. Mas vale a pena conferir as recomendações do mercado financeiro para identificar eventuais oportunidades.
Antes de tudo, a Inteligência Financeira destacou recentemente o que você precisa saber para investir no exterior. Entre as dicas para diversificar e fortalecer seu portfólio, os BDRs aparecem por lá.
Os ativos estão entre as formas mais práticas de ter (indiretamente) ativos internacionais na carteira.
Dito isto, vamos ao que interessa.
Selecionamos papéis de três gigantes das bolsas dos Estados Unidos. Eles estão nas recomendações de Safra, BTG Pactual e Empiricus para junho.
Google (GOGL34)
Abrindo a lista, o Safra indica os BDRs da Alphabet, mais conhecida por aqui como a dona do Google. A recomendação de compra, segundo o banco, reflete a visão por conta do valuation. Assim como o potencial de fluxo de caixa livre (FCF) e a crença de que a companhia pode sustentar crescimento de receita de 6% a 11% até 2025.
“Estamos entusiasmados com as oportunidades de IA para a GOOG, que incluem o potencial de receita na nuvem, novas ferramentas de IA para empresas e esforços na área de Pesquisa/YouTube. Também gostamos do seu maior foco em eficiências, com melhoria da lucratividade no segmento de nuvem”, aponta o Safra.
Meta (M1TA34)
Adiante, o BTG reitera a presença da dona do Facebook e do Instagram em suas carteiras de BDRs recomendadas para junho.
O banco menciona que a Meta atua nos setores de tecnologia e comunicação em redes sociais, com destaque para o mercado de anúncios online.
“Os principais pilares na tese de investimento são: sólida geração de caixa no segmento legado da companhia em anúncios online; crescimento das operações da divisão de Reality Labs, com foco no metaverso, realidade virtual e realidade aumentada. Além de um novo ciclo de investimento baseado em inteligência artificial”, elenca o BTG.
Amazon (AMZO34)
Por fim, a Empiricus coloca a companhia de Jeff Bezos pela primeira vez em seu portfólio de BDRs.
A casa explica que a entrada no lugar da Microsoft busca manter o vetor de computação em nuvem. “Cujos negócios serão um dos primeiros a se beneficiarem com a maior adoção da inteligência artificial”, diz o relatório.
“Só que, diferentemente de suas concorrentes, os investidores estão levemente descontentes com a atuação da Amazon nesse sentido — o que, inclusive, levou à troca de comando na Amazon Web Services recentemente. Mas além de possíveis novidades na AWS, o fato é que a empresa tem melhorado os resultados de suas operações nos Estados Unidos e mundo afora, o que tem aumentado significativamente sua lucratividade nos últimos trimestres.”
“E em um cenário de uma possível desaceleração da economia global por conta dos juros mais altos, entendo que a empresa possa se beneficiar com os consumidores recorrendo à Amazon para melhores ofertas de produtos”, completa a Empiricus.
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