MELI, Amazon… Veja BDRs indicados pelo Itaú BBA para março; tecnologia segue dominante

Em 2025, a Carteira BDR do BBA apresenta queda de 6,2%; contudo, desde sua criação, em 2021, registra ganhos de 53,5%

Relatório do Itaú BBA apontou cinco BDRs (certificados de ações de empresas estrangeiras) que estão em sua carteira para março de 2025. Nesse sentido, o banco aponta: se o índice BDRX ultrapassar os 24.700 pontos, terá potencial para ganhos robustos, até a faixa dos 28.300 pontos.

Então, nesse cenário de possível recuperação, as apostas do Itaú quanto aos certificados de ações de empresas estrangeiras são:

  • Mercado Livre (MELI34),
  • Amazon (AMZO34),
  • JP Morgan (JPMC34),
  • Meta (M1TA34) e
  • Microsoft (MSFT34).

“Em 2025, a Carteira BDR apresenta uma queda de 6,2%, enquanto o BDRX caiu 6,9%. A carteira BDR foi criada em maio de 2021 e, desde então, apresenta um ganho de 53,5%, enquanto o BDRX avançou 72,0% no mesmo período”, destaca a equipe do BBA.

Mercado Livre e Amazon

O Mercado Livre foi no sentido contrário ao do índice geral de BDRs da B3. Assim, teve forte valorização em fevereiro. “Para março, o BDR terá o desafio de superar a nova máxima histórica em 114,50 (reais) e continuar o cenário positivo em direção a 137,80.”

Já a Amazon está abaixo da barreira de valorização, que é de R$ 71,85. “Caso a supere, terá um potencial e altas mais expressivos, com objetivos em 80,80 e 89,95.”

Contudo, é preciso prestar atenção também na outra ponta. Se o BDR cair, é importante que se mantenha acima dos R$ 57 para seguir interessante.

JP Morgan

Assim, JP Morgan também é uma das escolhas do BBA, com o desafio de, em março, superar a máxima histórica, de R$ 160,85 para que alcance R$ 179,70. Depois, R$ 200,60

“Sob uma ótica de médio prazo, será importante que a BDR siga negociando acima de 125,85”, diz o BBA.

BDRs como da Amazon são a forma de investir em ações de empresas estrangeiras diretamente da B3. Foto: divulgação
BDRs como da Amazon são a forma de investir em ações de empresas estrangeiras diretamente via B3. Foto: divulgação

BDRs de Meta e Microsoft podem se recuperar

De volta às empresas de tecnologia, outra que compõe a carteira é a Meta. A empresa “teve uma leve realização em fevereiro e se afastou da importante região de 152,05”. O retorno à essa região pode indicar altas até R$ 168,20 e, depois, R$ 194,90.

Por outro lado, para seguir como um papel que mereça a carteira do banco, a companhia não pode cair abaixo dos R$ 112,75.

Por fim, a Microsoft pode ter aberto uma janela de oportunidade com as quedas recentes. Se continuar no cenário de realização de lucros, a empresa perde interesse se cair abaixo de R$ 91,85.

Por outro lado, superar o patamar dos R$ 100,65 pode indicar ganhos até R$ 110,45 e R$ 117,00.

Leia a seguir