IPCA de julho e ata do Copom calibram expectativas para futuro da Selic

Semana também será marcada pelos balanços de gigantes da bolsa de valores brasileira

Preços de mercadorias exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Preços de mercadorias exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O calendário econômico de 5 a 9 de agosto coloca os rumos da taxa Selic novamente no centro das atenções. Isso porque teremos durante a semana a publicação da ata da última reunião do Copom e a divulgação do IPCA de julho.

Enquanto isso, na temporada de balanços do segundo trimestre de 2024, a semana será marcada pelos números de gigantes da bolsa de valores brasileira. Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Petrobras apresentam seus dados financeiros entre segunda e quinta.

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Lá fora, a agenda de indicadores econômicos será esvaziada. Mas sempre vale ficar ligado no rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, que impactam diretamente a cotação do dólar por aqui.

Afinal, a Selic pode subir?

Na semana que passou, o Copom manteve a taxa Selic em 10,50% ao ano. O tom do comunicado foi que a autoridade monetária vai se manter vigilante até ancorar as expectativas de inflação.

Em outras palavras, os juros vão ficar no atual patamar até que as projeções do mercado para a inflação fiquem dentro da meta de 3% ao longo do horizonte.

Então, os agentes das instituições financeiras querem saber o tamanho da brecha para um possível aumento da Selic nas próximas reuniões do Copom.

IPCA de julho

Depois de digerir as informações da ata do Copom, na terça, e calibrar as expectativas para o rumo dos juros, o mercado aguarda os novos de inflação no Brasil. O IPCA com a variação de preços aos consumidores em julho sairá na sexta.

Tendo como base a leitura prévia (IPCA-15), o índice deve mostrar um alívio nos preços de alimentos. Por outro lado, as passagens aéreas devem mais uma vez pressionar a composição geral.

Pelo consenso até aqui, conforme o Boletim Focus, o IPCA deve ter alta de 0,32% em julho após oscilar 0,21% em junho. Assim, a taxa em 12 meses deve avançar a 4,43% ante 4,23% do mês anterior.

Calendário econômico – 5 a 9 de agosto

Segunda (5)

08h25: Boletim Focus (Banco Central)
Balanços: Bradesco e Taesa

Terça (6)

08h00: Ata do Copom (Banco Central)
08h00: IVAR/Índice de Variação de Aluguéis Residenciais de julho (FGV/Ibre)
Balanços: Itaú Unibanco, Cury, Iguatemi, Vibra Energia, Prio, Grupo Mateus, Pão de Açúcar e Raia Drogasil

Quarta (7)

Sem indicadores relevantes
Balanços: Banco do Brasil, Eletrobras, Minerva, CSN, CSN Mineração, Braskem, C&A, Casas Bahia, Copel, Banco Inter, Novo Nordisk e Disney

Quinta (8)

22h30: Inflação de julho na China
Balanços: Petrobras, Sabesp, Hapvida, Vivara, Azul, B3, Caixa Seguridade, Fleury, Suzano, Assaí, Lojas Renner, Magazine Luiza, Eli Lilly e Alibaba

Sexta (9)

09h00: IPCA/Taxa de inflação de julho (IBGE)
Balanços: Embraer

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