Bitcoin e ether iniciam semana com baixa de olho na situação do Silvergate e cena macro
Bitcoin permaneceu apartado dos demais ativos de risco, diz analista
Bitcoin (BTC), ether (ETH) e as principais moedas digitais iniciaram a semana praticamente estáveis com os investidores de olho na conjuntura macroeconômica e em iniciativas no campo regulatório nos EUA.
O segmento mantém atenção particular ao Silvergate, banco que passa por problemas de solvência e dá acesso financeiro a diversas startups de ativos digitais.
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China
A China estabeleceu uma meta de crescimento modesto para este ano de “cerca de 5%”, que tende a influenciar nos preços de commodities. Nos Estados Unidos, os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano, que ocorre amanhã e quarta-feira.
Cotações
Maior das criptomoedas, o bitcoin oscilou pouco na faixa de US$ 22,3 mil durante o final de semana, enquanto o ether seguiu pouco abaixo de US$ 1.600 desde a última sexta-feira.
Perto das 9h25 (horário de Brasília), o bitcoin tinha baixa de 0,1% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 22.386,77, e o ether, moeda digital da rede ethereum, recuava 0,3% a US$ 1.564,50, conforme dados do CoinGecko.
O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo era de US$ 1,07 trilhão. Em reais, o bitcoin tinha perdas de 0,25% a R$ 117.108,19 e o ether recuava 0,65% a R$ 8.171,37, de acordo com valores fornecidos pelo MB.
Caso Silvergate
Para Fernando Pereira, analista da Bitgel, o bitcoin permaneceu descorrelacionado dos demais ativos de risco nos últimos dias, muito por conta do problema do Silvergate e do aperto regulatório nos EUA.
“A situação mais provável, por hora, é o retorno do bitcoin para próximo de US$ 21.500. Caso rejeite essa zona de suporte, aí sim é possível retomarmos a alta e ir buscar os US$ 27.500. Mas lembrando, olhos atentos na situação da Silvergate”, disse.
Tendência de baixa
Na avaliação da Bybit, o bitcoin ainda continua em uma tendência de baixa, apesar do rali de janeiro e do sentimento positivo de muitos investidores.
“A média móvel de 50 semanas continua a atuar como uma resistência e, quando ela é atingida, uma venda massiva ocorre, reforçando a fraqueza dos comprados”, disseram os analistas.