Preços do bitcoin e do ether têm queda acelerada após dado indicar inflação resiliente nos EUA

Maior das criptomoedas, o bitcoin cai pelo quarto dia seguido

Confira a oscilação de preços do bitcoin e outras moedas digitais — Foto: David McBee/Pexels
Confira a oscilação de preços do bitcoin e outras moedas digitais — Foto: David McBee/Pexels

Bitcoin (BTC), ether (ETH) e as principais criptomoedas aceleraram o ritmo de baixa nesta sexta (24), após o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos vir acima do esperado na leitura mensal.

Os dados reforçam a leitura de que o Federal Reserve pode ter de apertar ainda mais a política monetária, com a possibilidade de elevar os juros em 0,5 ponto em março, para conter a escalada de preços.

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Maior das criptomoedas, o bitcoin cai pelo quarto dia seguido e arrisca perder a casa de US$ 23 mil. O ether, moeda nativa da rede Ethereum, voltou a ser negociado abaixo de US$ 1.600, sem perspectiva de conquistar novos níveis de preço.

Perto das 14h15 (horário de Brasília), o bitcoin tinha baixa de 3% nas últimas 24 horas, negociado a US$ 23.158 e o ether recuava 3,7% a US$ 1.591,36, conforme dados do CoinGecko.

O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo era de US$ 1,11 trilhão. Em reais, o bitcoin tinha baixa de 2,07% a R$ 120.738,41 e o ether recuava 2,51% a R$ 8.305,87, de acordo com valores fornecidos pelo MB.

Em Wall Street, o Nasdaq tem baixa de 1,9% para 11.371 pontos. Já o índice Dow Jones recua 1,13% para 32.780 pontos e o S&P 500, 1,3% para 3.960 pontos.

Inflação pressiona ativos de risco

Dados publicados mais cedo mostraram que o PCE cheio subiu 0,6% entre dezembro e janeiro, assim como o núcleo do indicador – que exclui itens voláteis como energia e alimentos – avançou 0,6% e superou a expectativa de alta de 0,5% de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

Em meio a esse cenário, o mercado elevou as apostas de alta de 0,50 ponto pelo Fed de 21% para 30%, segundo dados do CME Group. Contudo, a probabilidade de alta de 0,25 ponto ainda domina, com 70% das apostas, sem perspectivas de cortes nos juros neste ano.

Volumes baixos até meados de março

Para André Franco, chefe do Research do MB, os volumes devem continuar baixos até meados de março, quando o quadro sobre a inflação ficar mais claro nos EUA.

“Com os dados da inflação americana programados para sair apenas no meio do mês março é provável que os volumes sejam mais tímidos até essa data”, disse.

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