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Canadá e Índia trocam expulsão de diplomatas e tensão entre os países aumenta
Canadá e Índia anunciaram nesta segunda-feira (14) a expulsão recíproca de diplomatas dos países, devido a acusações do governo canadense de que o governo indiano esteve envolvido no assassinato de um líder Sikh de dupla nacionalidade que vivia e morreu no Canadá em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O movimento começou com o Canadá, que anunciou hoje a expulsão do alto comissário indiano para o país, Sanjay Kumar Verma, e outros cinco diplomatas, que foram considerados “persona non-grata” no país por estarem envolvidos em “atividades clandestinas” relacionadas ao assassinato do ativista Sikh.
Horas depois da decisão canadense, o governo de Nova Déli anunciou que expulsou seis diplomatas canadenses, incluindo Stewart Wheeler, vice-alto comissário do Canadá, e o principal representante do país lotado na Índia. Eles têm até sábado (19) para deixar o país.
O Canadá acusa o governo indiano de envolvimento no assassinato de Hardeep Singh Nijjar, um separatista Sikh que foi morto a tiros em um subúrbio de Vancouver em junho de 2023. O primeiro-ministro Justin Trudeau disse ter “alegações críveis” de envolvimento do governo indiano no assassinato.
O governo da Índia disse, hoje, que foi informado via “comunicação diplomática” que Verma e outros diplomatas eram “pessoas de interesse” em uma investigação, intensificando a rixa diplomática entre os países iniciada com a investigação do Canadá.
Nova Déli rejeita a acusação, classificando-a como “ridícula”.
*Com informações do Valor Econômico
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