Caso Americanas será tratado por órgãos de controle do mercado e MP, diz Lira

Presidente da Câmara diz que caso envolvendo varejista é 'muito grave', especialmente sobre 'empresas de auditoria'

Entrada da Americanas no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação
Entrada da Americanas no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje que o Congresso terá muito cuidado ao tratar de questões envolvendo o setor privado, mas que o que ocorreu com a Americanas “é muito grave” e deve ter atuação dos parlamentares.

“O que aconteceu foi muito grave, principalmente o que diz respeito às empresas de auditoria. Empresas com nome e renome, que atestaram balanço [fraudulento]”, disse, ao participar de conferência organizada pelo banco BTG Pactual.

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Caso Americanas é responsabilidade de CVM e MP, diz Lira

Ele ressaltou que a suposta fraude contábil causou prejuízo muito grande ao setor de varejo e aos fornecedores, e que isso deve ser tratado pelos órgãos de controle do Congresso e também os do sistema financeiro, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério Público.

“O Congresso tem que ter muito cuidado. Muita justiça, muita justeza, mas muito cuidado nas suas ações”, disse.

Lira: Eleição ficou no passado

O presidente da Câmara disse ainda que o país viveu eleição muito polarizada, mas que isso tem que ficar no passado para que o Brasil seja pacificado.

Ele afirmou que os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro precisam ser culpados por isso, mas que a democracia do país saiu fortalecida com o gesto de reunir os presidentes de todos os Poderes e os 27 governadores “para mostrar que tem que ser respeitado o resultado eleitoral”.

Afirmou que será um “facilitador” para que o governo consiga apresentar sua agenda, mas que o Congresso debaterá com profundidade todos os projetos e destacou que as diferenças regionais do país devem dificultar a montagem da base aliada do governo no Legislativo porque os parlamentares do Sul têm uma visão diferente dos do Nordeste. “Dificilmente o governo vai conseguir base de sustentação se fiando em partidos”, disse.

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