CEO diz que Nubank pode colocar objetivos de longo prazo à frente de resultados de curto prazo

David Vélez afirmou que a companhia está colaborando com o crescimento do mercado, e não apenas roubando participações de rivais

Funcionário em prédio do banco. Foto: Divulgação/Nubank
Funcionário em prédio do banco. Foto: Divulgação/Nubank

O fundador e CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a companhia continuará crescendo e, se preciso, vai colocar os objetivos de longo prazo à frente de resultados de curto prazo. “Não poderíamos estar mais animados com as oportunidades à frente”, comentou em teleconferência com analistas.

Ele comentou que 5,6 milhões de pessoas tiveram acesso a uma conta bancária ou cartão de crédito pela primeira vez com o Nubank, o que mostra que a companhia está colaborando com o crescimento do mercado, e não apenas roubando participações de rivais.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

O vice-presidente financeiro, Guilherme Lago, comentou que o Nubank está começando a colher os benefícios da maior alavancagem, o que mostra que o banco está na trajetória certa da fórmula de lucros. “Esperamos que 2022 seja um ano forte, vamos avançar em muitos produtos, de crédito e não crédito, nossos e de terceiros. As operações que lançamos no México e na Colômbia têm sinais muito encorajadores de sucesso. Vamos continuar a expandir a base de clientes”, comentou. O Nubank não divulga guidance.

Questionado sobre um leve aumento nas despesas, Vélez comentou que o Nubank se questiona atualmente se deveria gastar mais com marketing, já que tem um custo de aquisição de clientes (CAC) muito baixo. Segundo ele, mesmo que o CAC dobrasse, isso não afetaria substancialmente a relação entre CAC e a receita gerada pelo cliente ao longo de toda sua relação com o banco (LTV). “Nos perguntamos se deveríamos ser mais agressivos em marketing, dado o capital que temos”.

Ele lembrou que o Nubank anunciou que será um dos patrocinadores da Copa do Mundo FIFA de futebol e que também lançou recentemente o cartão de crédito para as classes mais ricas, chamado Ultravioleta. “O gasto com marketing deve subir um pouco, mas nada muito forte”, comentou Lago.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

Mais em Fintechs


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS