O valor médio da cesta básica de alimentos subiu em sete das oito capitais pesquisadas pela recém-lançada plataforma Cesta de Consumo Horus e FGV Ibre. Em janeiro, as maiores altas ocorreram em Belo Horizonte (4,5%), Curitiba (3,9%) e Salvador (1,8%) na comparação com dezembro. Houve leve queda em Fortaleza (0,4%) e estabilidade em Brasília (0,1%). A variação em seis meses teve grandes diferenças entre capitais. A menor alta ocorreu em Belo Horizonte (1,5%) e a maior, em Curitiba (19,9%).
Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em seis das oito capitais analisadas, em relação ao mês anterior.
As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1.675,64), São Paulo (R$ 1.626,70) e Brasília (R$ 1.419,88). As maiores altas no valor da cesta ampliada foram registradas em Salvador (2,5%), Curitiba (2,4%) e Belo Horizonte (1,2%). Brasília e Fortaleza apresentaram leve retração no valor da cesta ampliada.
Na cesta ampliada, destaca-se a elevação de preços de alguns produtos de higiene e de limpeza, como amaciantes de roupa e sabonete. Além do aumento do dólar, que vem impactando insumos usados na produção desses artigos, a elevação no preço do petróleo e derivados afeta diretamente os custos de fabricação. Também houve aumento acentuado entre enlatados e conservas, azeite e verduras em algumas capitais.
Os grupos de produtos que apresentaram aumento de preço mais expressivo na cesta básica, e em quase todas as capitais, foram legumes (representados por batata, cebola e cenoura), seguidos de carne bovina, café e farinha de mandioca.
Alguns produtos também apresentaram redução de preço. São os casos de arroz, frango e linguiça, que apresentaram queda no preço médio em diversas capitais, além de manteiga e ovos.
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