Citi supera expectativas e registra alta de 21% no lucro do 1º tri, atingindo US$ 4,1 bi
Lucro foi impulsionado por despesas menores e receitas maiores, com crescimento em todos os setores do banco, parcialmente compensadas pelo maior custo de crédito

O Citi reportou lucro líquido de US$ 4,1 bilhões no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 21% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 3% em base anual, para US$ 21,6 bilhões.
O lucro por ação de US$ 1,96 ficou acima da projeção de US$ 1,85 de analistas consultados pela FactSet.
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A receita também superou as projeções de US$ 21,3 bilhões. As ações subiram 0,90% nas negociações de pré-mercado na Bolsa de Nova York após a divulgação dos resultados.
Como o Citi foi no 1º tri
O lucro foi impulsionado por despesas menores e receitas maiores, com crescimento em todos os setores do banco, parcialmente compensadas pelo maior custo de crédito, informou o Citi.
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O segmento de mercados teve aumento de 12% na receita, para US$ 5,986 bilhões, impulsionado pela forte atividade de clientes e monetização.
Já o faturamento do negócio de bancos cresceu 12%, para R$ 1,952 bilhão, com a receita de fusões e aquisições quase dobrando em relação ao ano passado.
As receitas de gestão de patrimônio aumentaram 24%, para US$ 2,096 bilhões, com progresso em todos os três segmentos de clientes.
Por outro lado, o custo de crédito de US$ 2,7 bilhões aumentou 15%, impulsionado por um maior acúmulo líquido na provisão para perdas de crédito (ACL) relacionada à deterioração da perspectiva macroeconômica.
O que a liderança do banco falou sobre o desempenho
“Entregamos um trimestre forte, marcado por um impulso contínuo, alavancagem operacional positiva e retornos aprimorados em cada um dos nossos cinco negócios”, diz a diretora-presidente do Citi, Jane Fraser.
Segundo ela, a estratégia do Citi baseada em um mix de negócios diversificado terá bom desempenho em uma ampla variedade de cenários macroeconômicos.
“Quando tudo estiver dito e feito, e os desequilíbrios comerciais de longa data e outras mudanças estruturais tiverem ficado para trás, os Estados Unidos ainda serão a principal economia do mundo, e o dólar continuará sendo a moeda de reserva”, afirma Fraser.
*Com informações do Valor Econômico