Creditas tem prejuízo de R$ 353 milhões em 2021, 84% pior que no ano anterior

A Creditas registrou prejuízo de R$ 353,4 milhões em 2021, 83,7% pior que o rombo do ano anterior

Sergio Furio, fundador da fintech Creditas. Foto: Creditas/Facebook
Sergio Furio, fundador da fintech Creditas. Foto: Creditas/Facebook

A Creditas registrou prejuízo de R$ 353,4 milhões em 2021, 83,7% pior que o rombo do ano anterior. A receita, por outro lado, cresceu 159,2%, a R$ 870 milhões. O portfólio sob administração (composto pela carteira de crédito e prêmios de seguros) teve expansão de 198,3%, a R$ 3,717 bilhões.

“Continuamos apresentando altas taxas de crescimento e ganhando participação de mercado, pois todas as nossas divisões estão experimentando um forte impulso, apesar de um trimestre tipicamente fraco na demanda de crédito. Os resultados para o ano fiscal de 2021 mostram receita de R$ 870 milhões, com crescimento anual 159%, acelerando no ritmo mais rápido desde 2018, quando tínhamos menos de um décimo do tamanho atual”, diz a companhia.

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Segundo a companhia, as três verticais (automóvel, imóvel e benefícios para empregados) tiveram um desempenho recorde e mostraram um progresso significativo de vendas cruzadas entre os três produtos principais: empréstimos, seguros e soluções para os consumidores. A Creditas diz que a relação entre resultado líquido e receitas melhorou para -40,6% em 2021, de -57,3% em 2020, à medida que continua ganhando escala para cobrir o custo de desenvolvimento da tecnologia e crescimento da carteira.

A fintech diz que no quarto trimestre realizou três operações no mercado de dívida, que totalizaram R$ 1,550 bilhão. Ela estruturou um FIDC, um CRI e as duas primeiras tranches do seu FIDC com o Nubank.

No mês passado, a Creditas recebeu um de US$ 260 milhões, sendo avaliada em US$ 4,8 bilhões. “Fizemos nossa última rodada faz um ano e em dezembro começamos a ver sinais no mercado de maior volatilidade, com os investidores menos agressivos, o que indicaria que 2022 pode ser mais complicado. Então, fizemos essa rodada para assegurar que conseguiríamos capitalizar a empresa, atacar 2022 com mesma agressividade, para manter o crescimento”, disse na ocasião o fundador e CEO da fintech, o espanhol Sergio Furio.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

 

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