Desenrola antecipou corrida por renegociação de dívidas, diz Serasa

Volume de renegociações disparou na semana de lançamento do Desenrola e envolveu empresas como varejistas

Pessoa contando notas do real, o dinheiro brasileiro. Foto: Ueslei Marcelino/File Photo/Reuters
Pessoa contando notas do real, o dinheiro brasileiro. Foto: Ueslei Marcelino/File Photo/Reuters

Credores de vários setores da economia correram na semana passada para renegociar dívidas com clientes, mesmo de contas não enquadradas no Desenrola, revelou a Serasa nesta terça-feira (25).

Os dados da empresa de informações de crédito mostraram que houve na semana passada mais de um milhão de renegociações, quando o programa federal começou, um salto de 61% ante período comparável de junho.

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O número incluiu dívidas bancárias, mas também de varejistas, financeiras e outros, disse Matheus Moura, diretor da Serasa.

“Foi um movimento nacional”, disse Moura a jornalistas. “Isso mostra que a vontade é dos dois lados”, acrescentou.

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Em termos financeiros, o volume de descontos concedidos pelos credores nas renegociações somou R$ 2,65 bilhões na semana passada, um salto de 90% sobre a semana comparável em junho, segundo a Serasa.

Como consequência, nos primeiros 20 dias de julho, foram desnegativados 13,45 milhões de dívidas na Serasa, 9% mais do que na mesma etapa do mês anterior.

Consequências das ações

Para Moura, isso deve intensificar a queda no número de inadimplentes no país, que já havia começado em junho, após cinco meses em alta.

Isso deve contribuir, segundo ele, para uma melhora no panorama econômico, uma vez que as pessoas ficam em condições de voltar a tomar empréstimos.

Ao mesmo tempo, empresas de vários setores podem começar um novo ciclo de crédito, acrescentou.

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