Os ativos locais exibiram reação imediata à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que optou por iniciar o ciclo de afrouxamento em um ritmo de 0,5 ponto percentual, surpreendendo boa parcela do mercado. Neste contexto, os ativos locais exibiram melhora, acompanhando seus pares em Nova York. Assim, o dólar passou a operar perto das mínimas do dia, bem como os juros futuros, e o Ibovespa devolveu as perdas exibidas antes do anúncio do banco central americano.
Perto das 15h10, o dólar comercial recuava 0,81% no segmento à vista, negociado a R$ 5,4436 – perto das mínimas intradiárias de R$ 5,4364. O dólar futuro para outubro caía 0,68%, a R$ 5,4480 e o euro comercial recuava 0,46$, a R$ 6,0721.
No mercado de renda variável, o Ibovespa desacelerou o ritmo de queda e chegou a operar em terreno positivo. Por volta das 15h05, no entanto, o Ibovespa recuava 0,16%, aos 134.745 pontos.
As ações de commodities puxam o índice para baixo: Vale ON cede 0,52%, PN contrai 1,84%. Na ponta positiva estão as ações PNA da Braskem, que avançam 7,04%.
No mesmo horário, os juros futuros aceleraram o ritmo de queda, acompanhando o movimento dos Treasuries americanos, cujas taxas passaram a cair. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2025 recuava de 10,965% do ajuste anterior para 10,92%; a do DI de janeiro de 2026 cedia de 11,815% a 11,735%; a do DI de janeiro de 2027 recuava de 11,85% a 11,735%.
*Com informações do Valor Econômico
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