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Em queda, dólar marca R$ 5,28 na mínima com dado dos EUA e correção
O dólar comercial inverteu a tendência de alta vista desde a abertura desta sexta-feira e passou a cair, ficando na casa de R$ 5,28 na mínima. A virada acontece conforme investidores avaliam o relatório de empregos (“payroll”) dos Estados Unidos, que mostrou um mercado de trabalho ainda forte, o que diminui os receios sobre uma recessão iminente. Além disso, agentes do mercado apontam que o movimento pode ser uma realização de lucros, diante das altas recentes do dólar contra o real.
Às 12h15, o dólar era negociado a R$ 5,2891 no mercado à vista, em queda de 1,03%, após marcar R$ 5,2811 na mínima e R$ 5,3686 na máxima.
No horário acima, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, operava em leve queda de 0,05%, a 107,08 pontos.
Mais cedo, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o país criou 372 mil vagas em junho. O resultado ficou acima da expectativa de economistas consultados pelo The Wall Street Journal (WSJ), de criação de 250 mil postos de trabalho.
“O medo de recessão não foi embora por completo, porque, diante desses dados, o Fed vai ter que agir e com certeza vai desacelerar a economia americana, porém esse ‘payroll’ forte pode ter reduzido parte dos fortes temores sobre crescimento”, comenta Marcos Weigt, diretor de tesouraria do Travelex Bank. Ele acrescenta que, no caso da relação do dólar com o real, o movimento também pode ser uma realização de lucros, diante das fortes altas vistas nos últimos dias.
O economista da Guide Investimentos Rafael Pacheco aponta que a virada do dólar por aqui também está relacionada à virada das commodities, que passaram a subir minutos depois do “payroll”. “Os temores de recessão pressionaram bastante as commodities recentemente. Com o payroll de hoje temos um pouco de melhora na margem desses preços”, disse. Os contratos de petróleo WTI e do Brent operam em alta moderada de 1% no mercado internacional.
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