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Dólar avança no exterior com sentimento de que fim de aperto monetário dos EUA está distante
O dólar avança no exterior nesta segunda-feira, impulsionado pelos comentários do membro do conselho do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, que indicou que o aperto monetário do banco central americano deve continuar no longo prazo. Na semana passada, a moeda americana chegou a registrar fortes quedas após a divulgação de uma inflação ao consumidor mais baixa do que o esperado para o mês de outubro nos Estados Unidos.
As 8h30, o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,81%, a 107,15 pontos. O euro registrava queda de 0,42%, a US$ 1,02829, enquanto a libra recuava 0,17%, a US$ 1,17748.
Já a moeda americana valorizava 0,78% ante a divisa japonesa, a 140,696 ienes, depois que o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, voltou a defender a atual política de juros ultrabaixos e meta de inflação em torno de 2%, mesmo enquanto os principais bancos centrais do mundo elevam as taxas para conter a inflação. “O banco central acredita que deve continuar com a flexibilização monetária e, assim, apoiar firmemente a atividade econômica”, disse Kuroda. .
No domingo, o membro do conselho do Fed, Christopher Waller, afirmou em um evento em Sidney, na Austrália, que o fim do aperto monetário ainda está “muito distante” e que os investidores precisam prestar mais atenção na taxa terminal de juros do Fed do que no ritmo de cada aumento.
Na leitura do analista do MUFG Bank, Lee Hardman, os comentários de Waller contribuíram para que a moeda voltasse ao terreno positivo no exterior. “Os comentários ajudaram a fornecer algum suporte muito necessário para o dólar americano após a semana passada”, apontou o analista.
Hardman também destacou que o otimismo da semana passada sobre uma redução no ritmo do aperto monetário do banco central americano foi reduzido após as falas do membro do Fed.
Hoje a moeda americana recuava 0,39% ante o rublo russo e 0,53% em relação ao yuan chinês. Na parte dos ganhos, o dólar contabilizava alta de 0,92% ante a rupia indiana e 1,06% em relação ao won sul-coreano.
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