Dólar no exterior deve seguir fraco se inflação dos EUA desacelerar mais, diz ING

O índice DXY, deve permanecer na casa dos 102 pontos, segundo o banco holandês

Congresso americano vai discutir aumento do teto de gastos depois de o Tesouro anunciar possibilidade de default
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O dólar no exterior segue com tendência de queda ao longo do ano, caso a inflação siga mostrando sinais de esfriamento, aponta o analista do banco ING, Chris Turner, em relatório.

De acordo com o analista do banco holandês, o Federal Reserve (Fed) pode cortar juros este ano, caso os efeitos dos apertos monetários sejam vistos na economia.

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O índice DXY, deve permanecer na casa dos 102 pontos, segundo o banco holandês. Às 10h10, o índice operava em leve alta de 0,12%, a 103,355 pontos.

Desde outubro, quando o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que a alta dos juros poderia ter seu ritmo reduzido, o dólar saiu do patamar de 114 pontos para os atuais 103 pontos.

Inflação americana será decisiva

Nesta semana, o principal indicador que deve ser divulgado é o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de dezembro nos Estados Unidos.

Segundo economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, o indicador deve ter alta de 6,5% em base anual, desacelerando da última leitura que registrou alta de 7,1%. Na margem, o CPI deve registrar queda de 0,1%, de uma alta de 0,1% na última leitura.

Na leitura de Turner, além do impacto sobre o dólar, deve haver também um efeito positivo sobre os ativos de riscos, caso não haja surpresas relacionadas a um crescimento inesperado da inflação.

“Os mercados precificam uma alta de 0,50 ponto percentual durante o primeiro semestre, e em seguida, um corte de magnitude semelhante no final do ano. Mais 1,50 ponto percentual de flexibilização está cotado para o próximo ano”, disse o analista.

“A visão do ING é um pouco mais agressiva, indicando 1 ponto percentual de cortes este ano e mais 1,5 ponto no próximo ano”, acrescentou Turner.

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