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Ibovespa segue mercado internacional e cai abaixo de 120 mil pontos com tensão na Ucrânia
As perspectivas de imposição de novas sanções ocidentais à Rússia, em específico ao carvão e ao petróleo do país, diante de relatos de massacres civis nos arredores de Kiev, ampliam os riscos de inflação no mundo e impulsionam os juros globais. A leitura de que os bancos centrais de países desenvolvidos terão de agir de maneira mais tempestiva tem ganhado força, pressionando as curvas de juros mundo afora, derrubando as Bolsas e fazendo o dólar se valorizar nesta terça-feira (5).
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, caiu 1,97%, para 118.885 pontos. A moeda americana avançou 1,11%, vendida a R$ 4,659. Enquanto isso, a taxa do contrato futuro de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subiu de 12,62% na véspera para 12,695%; a do DI para janeiro de 2024 avançaou de 11,82% para 12%; e a do DI para janeiro de 2025 subiu de 11,09% para 11,33%.
Em pronunciamento ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, contou detalhes sobre o que alega ser um massacre da Rússia contra civis de seu país e pediu que as nações do grupo tomem alguma atitude a respeito. “Vocês estão prontos para fechar a ONU?”, perguntou Zelensky. “Vocês acham que a lei internacional é passado? Se a resposta é não, vocês precisam agir imediatamente.”
O aumento da tensão e do medo de uma Terceira Guerra Mundial fez disparar a aversão ao risco dos investidores, que deixaram ativos considerados menos seguros, como os de países emergentes, para buscar refúgio nos títulos do Tesouro americano.
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