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Ibovespa confirma recuperação e fecha em alta de 2,27%
O Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira (5) em alta de 2,27%, aos 107,6 mil pontos, dando continuidade à recuperação iniciada ontem, impulsionado pelas ações da Petrobras (PETR3, PETR4) e das empresas relacionadas às commodities metálicas, que anunciaram aumento dos preços de seus produtos no mercado internacional.
O dólar fechou em queda de 1,84%, a R$ 5,35, o barril de petróleo Brent, utilizado pela Petrobras para formulação de seus preços, subiu 1,09% e fechou em US$ 78,69.
O pregão operou com maior tranquilidade após as declarações dadas ontem pelo indicado à presidência da Petrobras, Jean Paul Prates, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Prates afirmou não haver intenção em interferir na política de preços da estatal e Costa desmentiu boatos a respeito de uma revisão na reforma da Previdência.
No lado internacional, pela manhã, o otimismo se instaurou com sinais de reabertura e retomada da economia chinesa.
O humor dos agentes econômicos melhorou nos últimos dois dias, após o novo governo dar sinais de que pretende harmonizar os discursos de seus integrantes.
“Depois de desastres nos dois primeiros pregões do ano, temos agora o segundo dia de recuperação, embora a retomada ainda seja tímida”, afirma Pedro Galdi, analista de investimentos da Mirae Asset Corretora. Apesar da alta de ontem e dos avanços até a tarde de hoje, o Ibovespa ainda tinha queda acumulada em 2023.
“O fato de o governo estar tentando realinhar o discurso ajuda os ativos. Além disso, houve queda forte nos dois primeiros pregões do ano, então se chegou a um patamar de preços em que não há tanta aversão a riscos.”
O dia é de maior tranquilidade para investidores após declarações feitas ontem pelo indicado à presidência da Petrobras, Jean Paul Prates, e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. No início da semana, diversas declarações haviam pressionado os mercados – entre elas uma do ministro da Previdência, Carlos Lupi, sobre rever a reforma no setor e uma da presidente do PT, Gleisi Hoffman, cogitando revisão da reforma trabalhista.
Colaborou Allan Ravagnani
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