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Mercado hoje: Commodities, varejo e bancos pressionam e Ibovespa fecha em leve queda
O Ibovespa fechou em queda de 0,24% nesta segunda-feira (30), aos 112,04 mil pontos, sofrendo pressão das ações de empresas ligadas às commodities, do setor bancário e do varejo.
O dólar também andou de lado ao longo do dia e, sem firmar tendência, fechou em alta de 0,06%, cotada a R$ 5,11.
As ações das empresas exportadoras de commodities metálicas mostraram valorização ao longo do dia, pegando carona na alta do minério de ferro com a retomada dos mercados da China, mas viraram e passaram a cair na reta final. Usiminas (-0,54%), Gerdau (-0,57%) e Vale (-0,50%) tiveram perdas. Apenas a CSN obteve ganhos (+0,33%).
Os papéis da Petrobras mostraram resiliência e subiram, mesmo com a queda de 2% do barril de petróleo brent (US$ 84,50). Os preferenciais avançaram 0,51%, enquanto os ordinários ganharam 0,31%.
O setor de bancos sofreu ao longo do dia, mas chegou ao final do pregão perto do zero a zero. Santander fechou em queda de 0,45%. O banco espanhol divulga seu balanço no próximo dia 2. As ações do Banco do Brasil (+0,72%), Itaú (-0,48%), Bradesco (-0,22%) BTG Pactual (-0,43%)subiam.
No radar da semana, os investidores aguardam principalmente as decisões de juros no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.
Aqui, na quarta-feira (1), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve manter a Selic em 13,75% ao ano. Para os agentes financeiros, o cenário para o início de um ciclo de cortes da taxa está cada vez mais desafiador. Um dos motivos é a desancoragem das expectativas de inflação.
O novo boletim Focus, divulgado pela manhã, mostrou que o mercado elevou a estimativa para o IPCA em 2023 pela sétima semana seguida, de 5,48% para 5,74%. A projeção para 2024 passou de 3,84% para 3,90%.
Já no exterior, também na quarta, o Federal Reserve (Fed) anuncia sua decisão de política monetária, que deve contemplar uma nova redução no ritmo de aperto monetário. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) também devem anunciar suas decisões de juros.
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