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Mercado hoje: Ibovespa fecha em alta com nova regra fiscal e meta de crescimento da China no radar; dólar recua a R$ 5,16
A bolsa brasileira fechou em alta de 0,80%, a 104.700 pontos (pós-ajuste) nesta segunda-feira (6). A mínima intradiária foi de 103.170 pontos, enquanto a máxima alcançou os 105.171 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 15,22 bilhões.
Já o dólar fechou em queda de 0,62% diante do real, a R$ 5,1674, refletindo as notícias sobre a nova regra fiscal e a meta de crescimento da China para este ano, o que pressionou as empresas de commodities.
Destaque positivo ficou para o setor de aviação, que disparou com o balanço da Azul e notícia de acordo da companhia com arrendadores. AZUL4 avançava, fechou em alta de 37,98%, enquanto GOLL3 avançou 24%. Veja porquê.
As ações de commodities pesavam negativamente sobre a bolsa brasileira: Vale (-3,53%), CSN (-3,84%) e Prio (-0,23%) estavam entre as maiores quedas do índice local, refletindo notícias vindas da China.
O gigante asiático anunciou, durante o Congresso Nacional do Povo, meta de crescimento para este ano de “cerca de 5%”. O objetivo é mais fraco do que economistas previam, e se reflete sobre os preços das commodities.
O petróleo Brent fechou em alta de 0,41%, a US$ 86,14 o barril, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 1,7% no norte da China, a US$ 125,35 a tonelada, conforme índice Platts, da S&P Global Commodity Insights.
Azul e Gol dispararam após a Azul informar que firmou acordos comerciais com arrendadores que representam mais de 90% do seu passivo de arrendamento e publicar balanço. A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2022 e prejuízo líquido ajustado de R$ 610,5 milhões no período.
As ações dos bancos também tinha uma sessão positivo: Itaú (+3,02%), Bradesco (+3,35%), Banco do Brasil (+2,46%) e BTG Pactual (+3,11%). Os bancos tiveram alívio após sequência de quedas e também se beneficiaram da notícia envolvendo a Azul, já que o risco de o setor aéreo ter crise de crédito diminui.
Investidores acompanham notícias sobre o novo arcabouço fiscal e sobre a reforma tributária. De acordo com o jornal “O Globo”, a nova regra fiscal deve usar o PIB por capita como referência para despesas.
Conforme o jornal, a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer que o novo arcabouço indique que a relação dívida/PIB deve ficar estável, e não, necessariamente, que cairá no curto ou médio prazo.
A regra tende a prever que os gastos não cresçam na proporção das receitas em momentos de aceleração econômica, mas também que não caiam durante fases de baixa.
Já a reforma tributária fica no radar após o Valor informar que o assunto está deixando de ser um consenso entre os governadores.
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