Mercado hoje: Ibovespa fecha em alta puxado por estatais; dólar cai

Investidores ainda acompanham de perto a transição no governo federal

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg/Reprodução O Globo)
B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg/Reprodução O Globo)

Auxiliado por melhora pontual nos mercados locais, na medida em que investidores analisam um possível enxugamento da PEC da Transição, o Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (21) no campo positivo. O índice avançou 0,9%, para 109.849 pontos. O avanço não foi mais firme, como visto na alta do real contra o dólar, porque ações ligadas ao minério de ferro pressionaram negativamente.

O dólar recuou 1,18%, negociado a R$ 5,3115. O mercado reagiu à postura mais amistosa com o mercado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No sábado, ele afirmou que “não podemos gastar mais do que a gente ganha”, indicando compromisso com a responsabilidade fiscal.

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Entre as maiores altas, Copel (CPLE6) disparou 22,4% após o governo do Estado do Paraná anunciar que tem a intenção de transformar a empresa em uma companhia de capital disperso e sem acionista controlador, e impulsionou seus pares estaduais: Cemig (CMIG3) avançou 7,45% e Sabesp (SBSP3) ganhou 7,59%.

Magazine Luiza (MGLU3) também aparece nos destaques positivos com alta de 7,62%, enquanto Cyrela (CYRE3) subiu 8,38% e Petz (PETZ3) avançou 6,6%.

Na outra ponta, Vale (VALE3) cedeu 1,13%, Usiminas (USIM5) perdeu 2,37% e CSN (CSNA3) recuou 1,114%. Petrobras (PETR4) virou e fechou em alta de 0,3%, acompanhando a melhora do petróleo no exterior.

As commodities metálicas foram pressionadas desde o início do pregão após notícias de aumento nos casos de covid-19 vindos da China. A informação pressionou o minério de ferro.

Mais cedo o “The Wall Street Journal” informou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) discute aumentar a produção da commodity em até 500 mil barris por dia. A notícia, somada às informações vindas da China, derrubou os futuros do Brent, que fecharam em queda de 0,19%, a US$ 87,45 por barril.

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