Em dia de correções, dólar cai 2,2% e Ibovespa volta aos 100 mil pontos

É a primeira vez desde 8 de julho que o Ibovespa fecha acima dos 100 mil pontos

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg/Reprodução O Globo)
B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg/Reprodução O Globo)

O dia foi positivo para os mercados brasileiros acionário e de câmbio. Com um noticiário internacional tranquilo, o Ibovespa avançou 1,36%, para 100.269 pontos, e o dólar fechou em forte queda de 2,28%, negociado a R$ 5,3723. 

“O que aconteceu hoje é que todas as moedas relacionadas a commodities, mundo afora, estão se valorizando”, diz Antonio Machado, executivo da Reag Investimentos. “O real, por ter um beta maior e por ter performado pior na semana passada, acaba se beneficiando mais”, acrescenta. O dólar acumulou alta de 1,72% contra o real na semana passada.

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Na Bolsa, o avanço das commodities, principalmente do petróleo Brent, que subiu 1,7%, favoreceu os negócios. As ações da Petrobras lideraram os ganhos do dia, com as preferenciais (PETR4) subindo 4,67% e as ordinárias (PETR3) avançando 4,33%. Foi a primeira vez desde 8 de julho que o Ibovespa fechou acima dos 100 mil pontos. As ações da Vale (VALE3) subiram 1,85%.

O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, destaca que, além das commodities, há um movimento de correção. “Estamos vindo de um mês de junho ruim, com queda muito expressiva para o Ibovespa, e sempre que há movimento rápido pra um lado, é normal ter uma recuperação no período seguinte.”

Bolsas dos EUA

Em Wall Street, o pregão teve fechamentos sem única direção com o medo de uma recessão no radar. O Nasdaq Composite caiu 0,43%. Já o Dow Jones subiu 0,28% e o S&P 500 avançou 0,13%. 

Inflação alta, aperto monetário nos EUA e na Europa e a temporada de balanços preocupam o mercado financeiro dos Estados Unidos. 

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