Queda do dólar deve aliviar pressão de custos para a Track&Field
Empresa não vê necessidade de fazer promoções e está confiante em manter volumes de vendas
Mesmo com o ambiente de consumo mais pressionado e a pressão inflacionária ainda crescente, a direção da Track&Field diz não ter necessidade de fazer promoções e está confiante de que conseguirá manter os volumes de venda em 2022, já enxergando uma melhora nos custos com a valorização do real.
“Nos antecipamos na formação de estoque e estamos repassando um pouco do preço ao consumidor. Tudo com muito cuidado”, diz Frederico Wagner, presidente da companhia. A Track&Field fez sua teleconferência de resultados nesta manhã.
“Ter pouca dependência de importação ajuda, pois temos parceria de longos anos com fornecedores nacionais e o impacto de preços em vendas é menor”, destacou ele.
De acordo com o executivo, também há indicações de todo o mercado de melhorias, como nas questões logísticas e no fornecimento de fios. “O retorno de câmbio a patamares mais baixos deve tirar pressão de aumento de custos”, disse.
Questionado sobre o tamanho dos inventários, o executivo reconheceu que eles estão maiores, mas ponderou que estão de acordo com o planejamento da empresa. “Inventários cresceram, mas em linha com aumento de vendas e lançamento de novas linhas. Está administrado no sentido de não ter um inventário muito perecível, sem necessidade de ‘mark down’[redução de preços, movimentos promocionais] lá na frente.”
(Do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)
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