Fed acelera ritmo de redução das compras de títulos para US$ 30 bilhões por mês
O Fed vai reduzir a compra de títulos privados em US$ 20 bilhões e a de hipotecários em US$ 10 bilhões por mês
Os economistas do Federal Reserve disseram nesta quarta-feira (15) que reduzirão mais rapidamente os estímulos à economia em face do aumento da inflação e do forte crescimento econômico do país. Assim, encerram um ano desafiador, que pode levar a taxas de juros mais altas em 2022.
Um novo conjunto de análises e projeções econômicas divulgados pelo banco central americano, nesta quarta-feira (15), detalhou um fim mais rápido para a compra mensal de títulos que o Fed (tapering) tem usado durante a pandemia para manter o dinheiro circulando nos mercados e para impulsionar o crescimento.
O Fed vai reduzir a compra mensal de títulos privados em US$ 20 bilhões e a de títulos hipotecários em US$ 10 bilhões, totalizando US$ 30 bilhões por mês. Atualmente, a compra é de US$ 90 bilhões mensalmente. Além disso, anunciou que o tamanho do corte vai sobrar em janeiro, para US$ 40 bilhões dos privados e US$ 20 bilhões dos hipotecários.
O presidente do Fed, Jerome Powell, deu entrevista coletiva após a reunião e disse que “o fortalecimento do mercado de trabalho e as pressões inflacionárias elevadas” levaram o banco central a acelerar as reduções nas compras de ativos.
Os estímulos foram estabelecidos em 2020 para ajudar a sustentar a economia, que estava paralisada pela pandemia de Covid-19.
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