Absolar: grandes usinas solares superam 12 gigawats de geração de energia no Brasil

Segundo a entidade, a geração solar de grande porte já trouxe mais de R$ 54,3 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 365,2 mil empregos verdes desde 2012

Painéis solares da usina fotovoltaica de Malta, no estado da Paraíba Foto: Kleber Reudo/Wikimedia Commons
Painéis solares da usina fotovoltaica de Malta, no estado da Paraíba Foto: Kleber Reudo/Wikimedia Commons

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 12 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, de acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Na semana passada, a geração solar distribuída, instalada em telhados, fachada e pequenos terrenos atingiu 38 GW.

Segundo a entidade, desde 2012, a geração solar de grande porte já trouxe mais de R$ 54,3 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 365,2 mil empregos verdes, além de cerca de R$ 19 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

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Em nota, o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressaltou que além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar em grandes usinas é fundamental para o país reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética.

“A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, afirmou. “O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo país”, acrescentou.

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De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk,o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e colabora para o processo de descarbonização das economias.

“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, avaliou.

Ele destacou um estudo feito pela consultoria Mckinsey, que diz que o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V.

“Para tanto, o País deverá receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período, como geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem”, acrescentou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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