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Ação do Nubank cai firme e opera perto das mínimas históricas
As ações do Nubank, que vinham oscilando perto da estabilidade, se firmaram em queda nesta sexta-feira (29) e operam perto das suas mínimas históricas. Por volta das 16h10, o papel recuava 2,84%, a US$ 5,99. Seu menor nível de fechamento foi US$ 5,93, em 14 de março.
Desde o IPO, em 8 de dezembro, quando foi precificado a US$ 9, o Nubank acumula queda de 33,44%.
Nos últimos dias o Nubank se viu envolto em torno de uma polêmica sobre a remuneração da sua diretoria. A de que os oito diretores do banco podem receber uma remuneração fixa e variável de até R$ 804 milhões neste ano chamou a atenção do mercado.
Esta semana, o Itaú BBA manteve sua recomendação de “venda” para o Nubank, reduzindo o preço-alvo para US$ 6,60, de US$ 7,00. Os analistas, liderados por Pedro Leduc, admitem que se sentiram tentados a alterar a recomendação após a derrocada do papel e a valorização do real, mas decidiram esperar para ver como será o resultado do primeiro trimestre. Eles preveem prejuízo ajustado de R$ 193 milhões no período.
“A incerteza sobre a qualidade do crédito só está aumentando, enquanto os custos de funding estão pressionando a margem. Nossa visão se baseia em desafios cíclicos e estruturais para justificar valuations altos. A alta cíclica da inadimplência já foi parcialmente precificada, mas está apenas começando a aparecer. Dados marginais sugerem que ela pode ser mais rápida e mais forte do que anteriormente esperado”, diz o relatório.
Já o UBS BB manteve sua recomendação de “compra”, com preço-alvo de US$ 11,50. Ainda assim, os analistas apontam que o Nubank tem uma taxa de inadimplência inferior à média da indústria, mesmo atuando com clientes de faixa de renda menor, o que sugere que o banco tem padrões de concessão de crédito melhores que os rivais. “Observe que os clientes de baixa renda do Nubank incluem indivíduos mais jovens, e sua renda deve aumentar no futuro”, apontam.
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