Ação do Nubank (NUBR33) segue cara e cenário adiante é desafiador; Itaú BBA recomenda venda
Ações do Nubank ficaram caras diante de cenário econômico desafiador; analistas recomendam venda
Pela primeira vez, o Nubank (NUBR33 ) entregou um resultado positivo no terceiro trimestre e pouco acima das expectativas. No entanto, os analistas do Itaú BBA apontam que a carteira de crédito do Nu desacelerou consideravelmente, o que seria um indicador de desafios em importante via de crescimento .
“No geral, não vemos o resultado como uma “falha”, mas os números sinalizam desafios de crescimento da monetização e devem pesar nas expectativas de médio prazo. Por causa disso, mantemos a recomendação de ‘venda’, com preço-alvo de US$ 3,50”, afirmam os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.
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Ainda de acordo com os analistas, os empréstimos que não foram pagos pelos seus tomadores aumentaram 0,6 ponto porcentual ante o trimestre anterior, para 4,7%. Também seguem altos os empréstimos inadimplentes sem chance de recuperação. São fatores que geram um ônus imediato dado que se trata de um indicador de aumento de inadimplência. Com isso, sobem os custos de provisão para perdas, “superando o crescimento da carteira de crédito”, diz o relatório do Itaú BBA.
Quais foram os destaques do balanço do Nubank para o terceiro trimestre?
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Segundo os analistas do Itau BBA:
- A carteira de crédito cresceu 10% na comparação trimestral, com destaque para os cartões de crédito, enquanto o crédito pessoal estagnou.
- A receita líquida de juros veio forte, com alta de 25% em relação ao segundo trimestre, para R$ 2,8 bilhões, principalmente em resultados relevantes de tesouraria e outros ganhos.
- O índice de cobertura, que mede o provisionamento sobre o estoque em atraso, caiu para 223%, de 235% no segundo trimestre.
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