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Ações da Cielo (CIEL3) estão atrativas, diz BTG Pactual
O BTG Pactual acredita que as ações da Cielo estão baratas e reforçou sua recomendação de compra, mesmo com a alta de 100% no ano. Analistas da instituição afirmam que, com a queda de cerca de 30% nos papéis da credenciadora desde o pico de outubro, têm recebido muitos questionamento sobre a empresa, mas que não veem motivos para o movimento a não ser as condições gerais de mercado.
“Indo direto ao ponto, nós não vemos nenhuma razão fundamental para a forte venda além da deterioração geral do mercado”, indicam os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel em relatório.
Os analistas observam que o volume de pagamentos processados (TPV) está, de fato, crescendo menos, mas que isso já estava considerado em seus modelos.
Acrescentam que a credenciadora pode entregar resultado de R$ 2 bilhões em 2023 e que, se isso for confirmado, as ações estariam sendo negociadas a um múltiplo “muito atrativo” de 5,7 vezes o lucro por ação estimado pra o próximo ano. “Parece um ótimo ponto de entrada”, afirmam.
Os analistas observam que, além da desaceleração dos volumes, as receitas mais fracas de PagSeguro e Stone, com a primeira desapontando em lucro líquido e assumindo um tom mais pessimista no quarto trimestre, podem ter prejudicado as expectativas para a Cielo.
Por volta de 17h15, as ações da Cielo operavam com alta de 0,46%, a R$ 4,37, mas acabaram encerrando o dia no zero a zero, cotadas a R$ 4,35. Embora em 12 meses o ganho ultrapasse os 100%, no mês acumulam perda de 18% — um bom ponto de entrada, segundo o BTG.
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