Ações de redes de cinema caem após notícia que Cineworld pode pedir recuperação judicial
A Cineworld disse nesta sexta-feira que mesmo com a recuperação da audiência nas salas de cinema, o tráfego e os ingressos ainda estão abaixo do esperado por conta do número limitado de estreias
As ações das redes operadoras de cinema caíram na sexta-feira após o “The Wall Street Journal” apurar que a Cineworld, maior rede no Reino Unido e segunda maior do mundo, está se preparando para entrar com um pedido de recuperação judicial. As ações da companhia despencaram 58,2% na Bolsa de Londres.
No pregão de sexta-feira, entre as mínimas, Cinemark caía 3,73% na Bolsa de Nova York (Nyse), enquanto Imax cedia 3,69% e AMC Entertainment recuava 6,27%. National CineMedia, que atua com anúncios para cinemas, tinha queda de 8,51% na Nasdaq, e EPR Properties, que detém terrenos de cinemas, recuava 6,85% na Nyse.
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A Cineworld disse nesta sexta-feira que mesmo com a recuperação da audiência nas salas de cinema, o tráfego e os ingressos ainda estão abaixo do esperado por conta do número limitado de estreias, a fazendo avaliar opções estratégicas de liquidez para reestruturar seu balanço.
Para tentar acalmar investidores, a AMC divulgou nota dizendo que apesar das perspectivas ruins apresentadas pela Cineworld, está confiante que a demanda por filmes no quarto trimestre e em 2023 vai aumentar, sustentando as operações.
Durante teleconferência de resultados nas últimas semanas, o diretor-presidente da AMC, Adam Aron, alertou que os resultados de terceiro trimestre devem ser fracos por conta do número limitado de lançamentos.
Filmes como “Top Gun: Maverick” e “Jurassic World: Domínio” impulsionaram bilheterias nos primeiros meses do ano. O segundo semestre também vai contar com lançamentos importantes, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” entre eles.