ADM inicia no Brasil projeto piloto de agricultura regenerativa com foco principal em soja

Segundo a ADM, a agricultura regenerativa pode ser considerada um conjunto de práticas agrícolas que aumentam a produtividade e recuperam e conservam a saúde do solo e do meio ambiente

Área de plantação de trigo. Foto: CNA/Wenderson Araujo/Trilux
Área de plantação de trigo. Foto: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

A ADM, líder global em cadeias de fornecimento de agricultura sustentável e nutrição, vai iniciar um projeto piloto de agricultura regenerativa para produtores brasileiros. “Queríamos um programa economicamente viável, que entregasse a melhor produtividade no menor espaço de tempo”, disse ao Broadcast Agro o diretor de grãos da ADM para América do Sul, Luciano Souza.

“Buscamos a implementação com todos os suportes técnicos para levar aos clientes a melhor orientação e as melhores práticas.” A ideia é fomentar e apoiar a produção agrícola sustentável com foco na saúde do solo, proteção da biodiversidade, melhora da fertilidade e resiliência do solo e aumento da produtividade nas fazendas. A etapa inicial tem previsão de duração de dois anos e foco principal no cultivo de soja.

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Segundo a ADM, a agricultura regenerativa pode ser considerada um conjunto de práticas agrícolas que aumentam a produtividade e recuperam e conservam a saúde do solo e do meio ambiente. O setor deve saltar de US$ 8,70 bilhões em 2022 para US$ 32,29 bilhões até 2032 em toda a indústria, diz a empresa. “O princípio básico é fazer mais com menos, ou seja, maior produtividade com menor utilização de insumos, menor uso de água, menor emissão de gases de efeito estufa, menor risco de degradação do solo e menor uso de combustíveis e energia”, explicou Souza.

O projeto piloto foi desenvolvido em parceria técnica com a Bayer e terá uma metodologia com reconhecimento internacional, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), orientada para a quantificação de emissões de campo, de mudança de uso da terra, pegada de carbono dos insumos aplicados e de transporte. A ideia é que a produção possa ser quantificada e rastreada.

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Segundo o gerente de carbono e de agricultura regenerativa da ADM, André Germano, o projeto é adaptado às diferentes realidades dos produtores. Inicialmente, são 20 agricultores e 20.000 hectares em propriedades pilotos nas regiões de Uberlândia (MG) e Campo Grande (MS). “Queremos demonstrar que cada produtor tem a sua própria jornada, o programa é customizado por talhão. Temos produtores de mil e poucos hectares com soja, milho e feijão e até de 50 mil hectares com rotação diferenciada e pecuária no ciclo”, explicou Germano.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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