Assembleia Geral da ONU aprova resolução contra invasão russa da Ucrânia

Resolução obteve o apoio de 141 dos 193 países da ONU, entre eles o Brasil

Bombeiros apagam fogo em um prédio do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU) após um ataque russo em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia (Foto: Andrew Marienko/AP)
Bombeiros apagam fogo em um prédio do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU) após um ataque russo em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia (Foto: Andrew Marienko/AP)

A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira (2) uma resolução para exigir que a Rússia interrompa a guerra contra a Ucrânia e retire todas suas tropas do país, aumentando o isolamento diplomático do governo de Vladimir Putin.

A resolução obteve o apoio de 141 dos 193 países da ONU, entre eles o Brasil, apenas cinco votos contrários (Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Síria e a própria Rússia) e 35 abstenções. Esta foi a primeira sessão emergencial da Assembleia Geral desde 1997.

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As resoluções da Assembleia Geral da ONU não são vinculativas, mas refletem a opinião internacional sobre um determinado assunto e podem aumentar a pressão sobre Putin, que está cada vez mais isolado depois de ter decidido enviar tropas e bombardear o país vizinho.

Um veto da Rússia impediu que uma resolução similar fosse aprovada no Conselho de Segurança da ONU, onde o país possui esse direito ao lado de Estados Unidos, França, Reino Unido e China.

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Sob as regras especiais da sessão de emergência, uma resolução precisa do voto favorável de dois terços da Assembleia Geral para ser aprovada e não há possibilidade de veto. As abstenções não são consideradas.

Mais de 90 países copatrocinaram a resolução que deplora a “agressão” da Rússia contra a Ucrânia “nos termos mais fortes” e exige a suspensão imediata do uso da força por Moscou.

A resolução também pede a retirada imediata, completa e incondicional de todas as tropas russas das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia, o que inclui as províncias separatistas de Luhansk e Donetsk.

A medida também pede que a Rússia reverta a decisão de reconhecer as áreas controladas por separatistas pró-Moscou no leste da Ucrânia como repúblicas independentes.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do do Valor Econômico.

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