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Ata do Fed, retração do PIB na China, greve no Banco Central
Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos nesta quinta (26)
O Manhã Inteligente desta quinta (26), fala sobre a ata da última reunião do Fed, a retração do PIB na China e a greve do Servidores do Banco Central. Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos.
A ata da última reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano, divulgada ontem, indicou que a instituição está preparada para mais dois aumentos de juros de meio ponto percentual, um em junho e outro em julho.
Lembrando que no encontro de maio, o Fed elevou a taxa básica de juros da economia americana em 0,5 ponto percentual, para entre 0,75% e 1% ao ano.
No documento, os diretores do Federal Reserve se mostram esperançosos em conseguir reduzir a inflação, mas também preocupados com os riscos de instabilidade financeira.
O primeiro-ministro da China disse ontem em uma videoconferência que o país pode ter dificuldades em registrar crescimento no segundo trimestre de 2022. Ele ainda pediu ajuda às autoridades para a retomada da produção industrial na China depois dos lockdowns em diversas cidades causados por uma nova onda de casos de Covid-19.
Com o discurso do primeiro-ministro, tudo indica que o país terá dificuldade em atingir a meta de crescimento anual de 5,5% do produto interno bruto. Para se ter uma ideia, a última vez que a China registrou retração no PIB foi no primeiro trimestre de 2020. Antes disso, o país registrou aumentos consecutivos por 30 anos.
Os servidores do Banco Central decidiram nesta terça, em assembleia, manter a greve por tempo indeterminado com 85% dos votos. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 27% e reestruturação de carreira. O BC chegou a enviar uma proposta de Medida Provisória com reposição de 22% e com alguns itens da pauta não-salarial, mas o texto foi retirado no mesmo dia por “inconsistências”.
O movimento dos servidores adiou a publicação de dados, indicadores e relatórios essenciais para o mercado financeiro, como o relatório Focus, fluxo cambial e estatísticas de crédito e do setor externo.
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