- Home
- Mercado financeiro
- Economia
- Aumento da produção em MG e CE ajuda a manter indústria no campo positivo em agosto, diz IBGE
Aumento da produção em MG e CE ajuda a manter indústria no campo positivo em agosto, diz IBGE
O aumento da produção em agosto em Minas Gerais e no Ceará ajudou a manter a indústria no campo positivo, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor industrial avançou 1,8% em Minas Gerais em agosto, frente a julho, enquanto no Ceará a alta foi de 2,7%.
Em Minas Gerais, a alta foi a terceira seguida, com ganho acumulado de 9,2% no período. “Os setores extrativo e de produtos químicos foram os maiores responsáveis pelo resultado positivo da indústria mineira”, afirma o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.
Leia mais:
- Produção industrial recua em 10 dos 15 locais em agosto, mostra IBGE
- Produção da indústria de São Paulo acumula queda de 2,4% em julho e agosto
No Ceará, crescimento da produção também foi o terceiro consecutivo, com alta acumulada de 6,2%. Neste caso, o que mais contribuiu para o aumento foram os setores de artefatos do couro; artigos para viagem e calçados; e produtos químicos.
Os outros três locais com expansão da produção industrial em agosto, frente a julho, foram Bahia (0,8%); Mato Grosso (0,8%); e Rio de Janeiro (0,2%).
Pelo lado das influências negativas, a maior veio de São Paulo, com queda de 1% da produção em agosto e perda acumulada de 2,4% nos meses de julho e agosto.
Além de São Paulo, outros nove locais pesquisados pelo IBGE apontaram queda na produção. Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) registraram as taxas mais expressivas.
A segunda maior influência negativa veio do Paraná, que ocorre após dois meses de crescimento na produção, com ganho acumulado de 7,7%. A queda foi puxada pelos setores de derivados do petróleo e de alimentos.
Em seguida, vem o Rio Grande do Sul, onde a produção tinha crescido 36,4% em junho e julho, após a retração de maio provocada pelas enchentes no Estado. Ali, o impacto negativo veio das atividades de celulose, papel e produtos de papel; e de produtos do fumo impactaram negativamente.
No Pará, o recuo foi o segundo seguido, com perda acumulada de 7% no período. As maiores influências vieram dos setores de metalurgia e de minerais não metálicos.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir