Banco da Inglaterra corta taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 4,75%

O Banco da Inglaterra (BoE) cortou sua taxa de juros de referência em 0,25 ponto percentual, para 4,75% ao ano, em linha com as expectativas, e reiterou que uma abordagem gradual para remover a restrição da política monetária continua a ser apropriada. A decisão desta quinta-feira foi aprovada por oito votos a um, com o […]

O Banco da Inglaterra (BoE) cortou sua taxa de juros de referência em 0,25 ponto percentual, para 4,75% ao ano, em linha com as expectativas, e reiterou que uma abordagem gradual para remover a restrição da política monetária continua a ser apropriada.

A decisão desta quinta-feira foi aprovada por oito votos a um, com o voto divergente de Catherine Mann, que foi favorável à manutenção da taxa em 5%. O BoE iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário em agosto, com o primeiro corte em quatro anos.

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Segundo o BoE, a decisão reflete “o progresso contínuo na desinflação”, particularmente à medida que os choques externos anteriores diminuíram. O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido caiu para 1,7% em setembro, mas deve subir a 2,5% até o fim do ano, nas contas do BoE, à medida que a fraqueza nos preços da energia desaparece da comparação anual.

“A política monetária precisará continuar restritiva por tempo suficiente até que os riscos de a inflação retornar de forma sustentável à meta de 2% no médio prazo tenham diminuído ainda mais”, diz BoE. O banco reitera que decidirá o grau apropriado de restritividade da política monetária a cada reunião.

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Com relação à proposta orçamentária presentado pelo governo, o BoE afirma que os efeitos combinados das medidas devem impulsionar provisoriamente o nível do Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 0,75 ponto no pico, dentro de um ano, em relação às projeções de agosto.

Já a inflação deve acelerar pouco menos de 0,5 ponto percentual no pico, refletindo efeitos indiretos da margem menor de excesso de oferta e impactos diretos do orçamento, diz o BoE. “O impacto das medidas do orçamento sobre a inflação dependerá do grau e da rapidez com que esses custos mais altos se traduzem em preços, margens de lucro, salários e emprego.”

*Com informações do Valor Econômico

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