Bandeira vermelha pode durar até 2025 e deve pressionar inflação, aponta FGV Ibre

A ausência de chuvas no território nacional foi responsável pela elevação de 0,84% no preço da energia elétrica no IPCA-15 de setembro, avalia André Braz, coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).O item respondeu por 0,03 ponto percentual da alta de 0,13% do IPCA-15. Isso significa […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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A ausência de chuvas no território nacional foi responsável pela elevação de 0,84% no preço da energia elétrica no IPCA-15 de setembro, avalia André Braz, coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

O item respondeu por 0,03 ponto percentual da alta de 0,13% do IPCA-15. Isso significa que, se o preço da energia tivesse ficado estável, o IPCA-15 teria subido 0,10%.

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A alta da conta de luz foi influenciada pela vigência da bandeira tarifária vermelha desde 1º de setembro, “que pode durar até o ano que vem, caso não chova o suficiente para abastecer as usinas hidroelétricas”, salienta.

Além disso, o especialista recorda que a chuva tem influência direta também no preço dos alimentos, que subiram 0,05% em setembro, após dois meses consecutivos de queda. Braz afirma, ainda, que o baixo índice de desemprego tende a elevar a inflação, pois “consequentemente há um aumento de demanda”.

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Nesse cenário, Braz afirma que a tendência para outubro é de aceleração dos preços, mas acredita que a inflação oficial — calculada pelo IPCA, do qual o IPCA-15 é considerado uma prévia — encerre o ano dentro do limite da meta perseguida pelo Banco Central (BC), de 3,0% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

*Com informações do Valor Econômico

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