Bares e restaurantes registram queda de 4% nas vendas em setembro, aponta Índice Abrasel Stone

O volume de vendas do setor de bares e restaurantes recuou 4% em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo o Índice Abrasel Stone, que reflete a variação das vendas do setor de alimentação fora do lar por meio da estrutura financeira da Stone.Entre os 24 Estados analisados, Roraima foi o único a registrar […]

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O volume de vendas do setor de bares e restaurantes recuou 4% em setembro, na comparação com o mês anterior, segundo o Índice Abrasel Stone, que reflete a variação das vendas do setor de alimentação fora do lar por meio da estrutura financeira da Stone.

Entre os 24 Estados analisados, Roraima foi o único a registrar crescimento, com uma leve alta de 0,8% nas vendas. Já os Estados do Maranhão e Piauí tiveram as quedas mais acentuadas, de 6,7% e 6,5%, respectivamente.

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A retração também foi significativa nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para o Rio Grande do Sul (5,3%) e São Paulo (3,9%).

Na comparação anual, o cenário é parecido, com queda nacional de 4,5%. No recorte estadual, apenas Alagoas, Tocantins, Rio Grande do Sul e Roraima registraram bom desempenho, com destaque para o Estado alagoano, que apresentou um aumento significativo de 7,9%. Por outro lado, Maranhão e Piauí apresentaram os piores resultados, de -8,5% e -7,2%, respectivamente.

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Apesar das quedas registradas em setembro, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, tem boas expectativas para o fim do ano. “Embora tenhamos enfrentado uma retração, as projeções para os próximos meses são positivas. O pagamento do 13º salário, além das festas e férias de fim de ano, deve impulsionar o consumo. Estamos confiantes em uma recuperação gradativa, especialmente a partir de novembro, quando esses fatores começam a impactar as vendas de forma mais significativa”, afirma.

Matheus Calvelli, pesquisador e cientista de dados responsável pelo levantamento, ressalta que a economia brasileira vem apresentando bons números macroeconômicos, com taxa de desemprego em níveis historicamente baixos e relevante alta da massa salarial. “Isto, contudo, é contrastado por uma taxa de inadimplência ainda razoavelmente elevada e que tem se mostrado mais resiliente nos últimos meses, o que potencialmente explica a retração do consumo registrado”, diz.

*Com informações do Valor Econômico

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