Bitcoin inicia semana em alta com inflação americana no radar dos investidores

Maior das criptomoedas retomava o patamar de US$ 24 mil nesta segunda

Foto: Unsplash
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O bitcoin e as principais criptomoedas iniciaram a semana com fortes ganhos após a melhora nos mercados de ações e perspectivas consideradas favoráveis para os tokens digitais depois de preocupações com segurança de redes como a da Solana.

O bitcoin, a maior das criptomoedas, voltou a ser negociado acima de US$ 24 mil nesta segunda após um final de semana em que se manteve de forma confortável na casa de US$ 23 mil. Já o ether, a segunda maior moeda digital, retomou o patamar de US$ 1.700, dando sequência ao rali recente por conta a proximidade da atualização que terá em setembro.

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Depois do caso de hacker a carteiras da Solana, que se mostrou restrito a carteiras localizadas e por conta de problemas pontuais de segurança, investidores do segmento mostram um certo otimismo com projetos de criptoativos, particularmente decorrentes da atualização do ethereum e de oportunidades que surgem para as demais redes por novas funcionalidades e avanços para públicos diversos interessados na tecnologia de blockchain.

Perto das 8h50 (horário de Brasília), o bitcoin estava a US$ 24.113,60, com alta de 4,8% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. Já o ether valia US$ 1.781,04, ganho de 5,4%. Em reais, o bitcoin estava em R$ 124.160 (alta de 2,8%) e o ether, em R$ 9.135,99 (alta de 2,64%).

“O sentimento nos mercados parece um pouco frágil esta manhã, mas as criptomoedas parecem ter minimizado o choque de sexta-feira muito mais rapidamente”, disse Craig Erlam, analista sênior de mercados da Oanda, em nota a clientes.

Para André Franco, a alta do bitcoin do início desta semana é animadora, mas continua dentro da oscilação característica das últimas semanas num mercado ainda tipicamente de baixa.

“O que nos anima é que esse zig zag tem levado os preços a patamares mais altos. Dos últimos quatro dias, três foram de forte subida e zeraram as perdas de 29 e julho até 4 de agosto. Além disso, o evento mais importante da semana acontece no dia 10, quando saem os dados da inflação americana”, disse.

Na quarta-feira, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA relativo a julho, dado que será acompanhado com atenção por investidores interessados em saber se a inflação na maior economia do mundo realmente atingiu um pico em junho, quando o CPI alcançou 9,1% em 12 meses e avançou 1,3% ante maio.

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