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Bitcoin e ethereum caem seguindo Wall Street
O bitcoin (BTC) e o ethereum (ETH) operam com baixas pressionados pelo movimento negativo das bolsas de valores dos Estados Unidos, que refletem preocupações inflacionárias. Os temores dos investidores são de que a inflação na maior economia do mundo demore um pouco ainda para ficar sob controle.
Perto das 18h09 (horário de Brasília) o bitcoin caía 0,8% em 24 horas, cotado a US$ 16.943, e o ether, moeda digital da rede ethereum, tinha baixa de 1,6% a US$ 1.257, conforme dados do CoinGecko. O valor de mercado somado de todas as criptomoedas era de US$ 887 bilhões. Em reais, o bitcoin tinha leve variação negativa de 0,09% a R$ 89.511, enquanto o ethereum registrava perdas de 0,59% a R$ 6.650, de acordo com valores fornecidos pelo MB.
Em Wall Street, o índice Dow Jones teve queda de 1,4% a 33.947 pontos, o S&P 500 registrou desvalorização de 1,79% a 3.998 pontos e o Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, recuou 1,93% a 11.239 pontos. Lei mais em NY: Bolsas fecham no vermelho após dados dos EUA levantarem temores sobre Fed mais hawkish.
Apesar da retração hoje, o analista chefe da Titanium Asset, Ayron Ferreira, acredita que há espaço para recuperação dos preços do bitcoin, apesar da expectativa por novos contágios no mercado devido ao colapso da FTX parecem segurar as altas.
Do lado macro, Ferreira lembra que o Relatório de Emprego dos EUA na sexta voltou a acender o alerta sobre o controle da inflação no país, uma vez que os EUA criaram 263 mil vagas em novembro, ante 200 mil esperadas pelos economistas do mercado financeiro, o que mostra um dinamismo inesperado do mercado de trabalho durante um período de aperto monetário.
“Com isso, o mercado deve conter o otimismo gerado pelo discurso do [presidente do Federal Reserve] Jerome Powell na semana passada, no qual ele disse que o processo de ajuste monetário tem chances de passar a ser mais moderado daqui para frente. Os pontos positivos do início da semana ficam por conta da mudança para uma postura mais flexível da China em relação aos lockdowns e um início de reabertura da economia após fortes protestos da população chinesa, o que pode dar um ânimo para as commodities”, avalia.
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