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Bitcoin reflete Wall Street e crise das mineradoras e cai 2%
O bitcoin tem queda de 2,3% a US$ 29.638 perto das 17h29 (horário de Brasília) segundo dados do Coingecko, seguindo o desempenho negativo das bolsas dos Estados Unidos e a crise das mineradoras de criptomoedas. Já o ether, moeda digital da rede ethereum, registra perdas de 3,8% a US$ 1.758.
Em reais, o bitcoin apresenta uma desvalorização de 2,95% a R$ 142.499 e o ethereum cai 4,24% a R$ 8.467.
Segundo Lucas Passarini especialista em criptoativos do Mercado Bitcoin falhou a tentativa derecuperação dos criptoativos nesta semana. Ele lembra que os últimos dias foram marcados por vários pregões de desalinhamento entre as criptomoedas e o mercado financeiro tradicional, sendo que algumas tendências específicas do mundo cripto podem começar a fazer preço.
“Movimentações de carteiras de mineradores para exchanges podem trazer movimentos pontuais de venda e continuar pressionando o mercado, enquanto algumas métricas “on chain” (que dizem respeito a dados na blockchain sobre volumes, endereços etc.) indicam que ainda há espaço para mais queda”, avalia.
A mineradora Riot Blockchain anunciou no dia anterior que vendeu metade dos 466 bitcoins que minerou em maio. A Riot divulgou também que a receita dos mineradores em maio totalizou US$ 906 milhões, menor valor em 11 meses.
No mercado acionário, o índice Dow Jones caiu 1,05% a 32.899 pontos, o S&P 500 teve queda de 1,63% a 4.108 pontos e o Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, recuou 2,47% a 12.012 pontos.
O pregão nos EUA foi marcado pela repercussão do dado de emprego do país relativo ao mês de maio. Foram criadas 390 mil novas vagas, ante 328 mil esperadas pelos economistas.
Apesar do número mostrar um ritmo da economia americana mais aquecido, traz consigo também expectativas de que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, use isso para acelerar o ritmo de elevação das taxas de juros.
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