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Bitcoin sobe 1,9% e quebra resistência dos US$ 42.500
O bitcoin sobe 1,9% a US$ 44.060 ou R$ 212.900 às 17h05 de hoje, novamente correlacionado com o movimento das bolsas internacionais e quebrando a resistência gráfica dos US$ 42.500. O ether, moeda digital da plataforma ethereum, tem alta de 2,61% a US$ 3.122 ou R$ 15.089. Os dados são do Valor Data em parceria com o Mercado Bitcoin.
De acordo com Raquel Vieira, especialista em criptomoedas da Top Gain, por ser um ativo muito volátil o bitcoin entrou em uma lateralização desde o fim do ano passado com margens muito largas, mas que ainda assim representa uma lateralização analisando-se o gráfico histórico da moeda digital.
“Ele tem operado entre US$ 36 mil e US$ 45.900. A tendência é de quebrar essa resistência de cima e entrar em tendência de alta”, afirma Raquel. Para ela, o que pode atrapalhar essa projeção são surpresas negativas com o ambiente macro global que afetem as bolsas americanas.
Ela alerta, contudo, que a guerra não deve mais provocar movimentos tão fortes de queda no bitcoin como ocorreu no primeiro dia de conflito. “Conforme a situação se arrasta o potencial de gerar grandes variações de preços diminui”, avalia.
A especialista defende, por outro lado, que os investidores fiquem atentos ao andamento das discussões sobre regulamentação de criptoativos no Congresso dos Estados Unidos, depois de decreto sobre esse tema ter sido aprovado recentemente pelo presidente norte-americano Joe Biden.
Hoje, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,02% a 34.707 pontos, o S&P 500 teve alta de 1,43% a 4.520 pontos e o Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, avançou 1,93% a 14.191 pontos.
No radar geopolítico, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos líderes mundiais em cúpula extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que fornecessem “ajuda militar irrestrita” ao país. “Vocês poderiam nos dar 1% de todos os seus aviões”, disse o líder ucraniano, cobrando uma resposta mais clara do mundo ocidental.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que culpa a Rússia pela crise e pede o “fim imediato” das hostilidades.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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