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Bolsa, real e juros futuros pioram de olho em pacote fiscal
O desempenho das principais classes de ativos brasileiros piorou na tarde desta quinta-feira. à medida que o mercado reage à possibilidade de que o pacote de ajuste fiscal do governo reduza os gastos em apenas R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, de acordo com apuração da CNN Brasil. A expectativa dos investidores é por um corte maior, em torno de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões.
Com isso, os juros futuros passaram a subir em quase toda a extensão da curva a termo, com exceção dos títulos de prazo mais longo. Por volta de 14h50, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 12,95%, do ajuste anterior, para 13,04%, e a do DI de janeiro de 2027 avançava de 13,035% a 13,11%
Já o dólar à vista voltou a renovar a máxima do dia e chegou a R$ 5,7230 na máxima intradiária. No horário mencionado, porém, o dólar operava em nível mais baixo, em alta de 0,67%, cotado a R$ 5,7125. A valorização do dólar no Brasil se descola do movimento observado no exterior, onde a maioria das divisas apreciam contra a moeda americana. Apenas três das 33 moedas mais líquidas recuavam contra o dólar, enquanto o índice DXY, que compara o dólar a outras seis divisas fortes, recuava 0,69%, aos 104,361 pontos, apagando parte da apreciação de ontem.
Na bolsa, o Ibovespa intensificou a queda, após rondar a estabilidade ao longo da manhã. No horário acima, o índice recuava 0,62%, aos 129.490 pontos. A maior parte das ações opera em baixa, com Petz ON afundando 11,97%. Nem a disparada da ação ordinária de Vale, que sobe com as expectativas de estímulos chineses, consegue dar suporte à bolsa brasileira. O papel da mineradora ganhava 3,48%, mas chegou a subir mais de 4% mais cedo.
*Com informações do Valor Econômico
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