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Bolsa será capaz nesta quarta de se livrar de sequência negativa?
A bolsa de valores tenta nesta quarta-feira (9) se livrar da sequência de seis quedas consecutivas pela qual passa atualmente. Essas reduções ocorrem apesar da divulgação da ata do Copom.
O Comitê de Política Monetária sinalizou que a taxa básica de juros da economia, a Selic, deve seguir caindo em um ritmo de 0,50 ponto porcentual, mas tirou do radar uma aceleração maior dos cortes.
Assim, na sessão de ontem, terça-feira, o Ibovespa recuou 0,24% (119.090 pontos); o dólar avançou 0,06% (R$ 4,8976). Ele chegou a subir R$ 4,94 na máxima do dia.
Portanto, o Ibovespa acumula queda de 2,34% no mês, mas alta de 8,53% em 2023.
A China está sendo olhada com lupa neste momento. Por isso, o fechamento das bolsas por lá pode ter impacto no país.
Bolsas na Ásia fecham sem direção única
Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único nesta quarta-feira. Xangai recuou, com investidores analisando números da inflação da China publicados hoje, e Tóquio também recuou, enquanto Seul avançou mais de 1%, com recuperação após perdas recentes.
A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,49%, em 3.244,49 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,60%, a 2.132,73 pontos.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China teve queda de 0,3% em julho, na comparação anual, quando analistas ouvidos pela FactSet projetavam baixa de 0,4%.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 4,4% em julho, também na leitura anual, ante expectativa de queda de 4,0% dos analistas.
Para a Pantheon, os números de inflação mostravam o quanto a recuperação econômica chinesa tem sido “contida e desigual”.
A Capital Economics, por sua vez, afirmou que a inflação fraca local “preocupa”, mas descartava um quadro de deflação prolongada.
Para o Barclays, os números da inflação e também as exportações e importações fracas, vistas nos dados de ontem da balança comercial, apontam para uma recuperação “fraca” no mês no país. Entre os papéis do mercado acionário local, Mango Excellent Media caiu 2,2% e Foxconn Industrial Internet teve baixa de 8,0%.
A bolsa de Tóquio
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,53%, em 32.204,33 pontos. Ações do setor financeiro japonês estiveram sob pressão, com alguns temores sobre a saúde do setor bancário dos EUA e a queda dos retornos dos bônus domésticos. Mitsubishi UFJ Financial Group caiu 3,1% e Resona Holdings, 2,9%.
Em Seul, o índice Kospi contrastou dos principais ao registrar alta de 1,21%, em 2.605,12 pontos. Houve, porém, recuperação neste caso, após uma sequência de cinco quedas consecutivas da bolsa sul-coreana. Do setor de biotecnologia, SK Bioscience subiu 4,6%, após anunciar investimento na americana Novavax, e a SK Biopharmaceuticals teve ganho de 8,4%. Fabricante de baterias para veículos elétricos, Samsung SDI subiu 3,3%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,32%, em 19.246,03 pontos. Ações de farmacêuticas e do setor de transportes apoiaram o avanço local. Já na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex caiu 0,04%, a 16.870,94 pontos.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,37% em Sydney, em 7.338,00 pontos. O setor bancário teve pregão positivo, com Commonwealth Bank em alta de 2,6% após balanço. O setor de tecnologia também registrou ganho na bolsa australiana.
Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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